Primeiro é necessário entender o que é amor próprio.
Ele é o apreço que nutrimos por nós mesmos. É a aceitação de nossas qualidades e defeitos, conquistas e fracassos. Ele vem do autoconhecimento, que nos permite reconhecer nossas forças e vulnerabilidades e a lidar com elas da melhor forma. Também é sobre o nosso autocuidado com nossa mente, corpo e alma. O amor próprio tem relação com nossa autovalorização e autoconfiança.
Então por que tantas pessoas sofrem em relacionamentos tanto no amor quanto no trabalho e na própria família? A resposta para isso está nas introjeções ou, como gosto de chamar, crenças.
Ao longo das nossas vidas, recebemos milhares de informações que vamos introjetando, sejam elas funcionais ou não. As crenças são informações que “engolimos sem mastigar” e damos como certas. Imagine uma pessoa que ouviu que não prestava para nada e aceitou isso. Se ela não presta para nada, é provável que não vá fazer nada. Nem para se ajudar. Um exemplo clássico de crença é “homem não presta”.
O interessante é que, quando acreditamos nessas introjeções, atraímos situações para provar que elas estão certas. Lembra da crença “homem não presta”? Qual a probabilidade de uma mulher que acredita nisso, namorar justamente um homem que a magoe profundamente? Acredite, a probabilidade é grande! E como ela atrai isso? Justamente por que ela vai buscar homens assim para comprovar sua crença. Mas atenção: isso é feito inconscientemente. É a chamada Profecia Autorealizadora.
Por isso é tão importante perceber as introjeções na terapia e trabalhar nelas. Para podermos guiar nossas vidas a partir do nosso coração. Quando nos amamos, fazemos escolhas melhores e nos relacionamos de maneira mais leve e consciente.